26 de outubro de 2012

Ser livre é poder errar

Sempre fico pensando que é mais fácil lidar com os erros alheios do que com os próprios.
Não é o caso na figura ao lado, claro, mas sabemos bem que não se trata desse tipo de erro... :)
Por exemplo, ando de pouquíssimas palavras ultimamente - basta verificarmos a data da última vez em que estive aqui escrevendo minhas bobagens alguma coisa legal. Tudo bem que isso pode ser uma virtude em alguns casos - pra quem faz votos de silêncio, guarda muito segredos ou fala muita besteira, como eu, por exemplo - mas muitas vezes isso é um erro. 
O problema do erro é que sempre desencadeia outros. Uma vez que se fala pouco, deixa de comunicar e vai desaprendendo e assim vira vício, mania de não falar.
É claro que ser livre também é poder cometer erros, mas quando vira mania automaticamente restringiu a liberdade.
Que dilema!

29 de maio de 2011

Eu na multidão. - Morar em Brasília II

É a primeira vez na história deste blogo - história essa que começou a muito tempo - que uso como título de postagem o próprio título do mesmo. Isso porque a semana que passou foi a semana mais multidão desde que iniciei o "Eu na multidão". Não foi por multidão de Leo, mas por Leo na multidão. Multidões, na verdade.
Muitas multidões. Aqui no "quintal" de casa, está rolando um rodeio. Já é a sétima edição do evento onde tocam música boa, bebidas a preços nada relativamente modestos e comida boa, além, é claro da arena, os peões e os animais. Aliás, na sexta-feira, um peão levou um pisão que não deve ter doido nada deve ter doido demais.
Ontem a tarde estivemos no Plano Piloto no Red-Bull-X-Fighters que seria muito legal, não tivesse sido tão VIP e cheio de "cambistas" mal organizado como foi. Pena. Pena nada, foi a galinha toda. (No almoço de hoje tava boa a penosa ensopada!)
Hoje a noite tem Gino e Geno lá no rodeio, que por sinal está terminando. Estive por lá na quinta, sexta, ontem e hoje também vou dar uma olhada no movimento por lá, mas venho embora cedo.
Afinal, amanhã é dia de levantar cedo, pegar busão e ir trabalhar...

25 de maio de 2011

Morar em Brasília I - Rotina de um Trabalhador

Essa postagem é por pura preguiça...
Bem deixe-me explicar: logo comemorarei um ano de brasiliense. Candango do interior paulista, eu diria.
A preguiça em questão é a dos dedos. Já digitei algumas vezes a resposta à pergunta "e como é morar em Brasília?"
Então vou responder: morar em Brasília é bom por demais!
Veja você:
- acordo todos os dias às 7h30, me levanto, me visto, me penteio, tomo um café, pego minha mochila e saio de casa;
- quando é umas 8h estou no ponto de ônibus, que aqui eles chamam de "parada";
- quando é 9h estou chegando no trabalho: antes de chegar já desci do ônibus na parada - da rodoviária do Plano Piloto, caminhei entre 15 e 20 minutos
- e acho isso muito bom, já que ando sem fazer exercício - passando algumas vezes pela Catedral de Brasília, outras pelo Conjunto Nacional, já passei em frente a Biblioteca Nacional Leonel Brizola, já andei um pouco na Esplanada dos Ministérios e também pela Torre de TV que para você que não conhece aqui, saiba: são todos cartões postais da cidade;
- trabalho, almoço
e trabalho de novo: quando o horário de almoço não está muito apertado vou pagar uma conta ou outra, resolver problemas em banco - aquelas coisas básicas que todo ser humano faz, sabem?

Basicamente esse é o meu dia, chego em casa sempre entre 19h30 e 20h, aí o meu tempo é com a esposa arteira, com a Astrid e "otras cositas más".


20 de maio de 2011

Bom dia, rainha! - Diálogo Imaginário

- Bom dia, meu amor! Como vai? Dormiu bem? Acordou bem? Espero que
tenhamos um ótimo dia. Está uma sexta-feira diferente, como nunca vi
antes aqui em nossa terra: bem nublado.
Porém, nublado só lá fora porque aqui dentro, no meu peito, bate um
coração iluminado e irradiante do seu calor, minha rainha. - disse o Rei.
Ela ainda acordando, abriu os olhos e deu aquele sorriso bonito que
só ela tem...
- Bom dia, meu querido Rei.
- Aqui está seu café, sente-se, vamos tomar aqui na cama mesmo.
Tomaram o café entre sorrisos, beijos e abraços.
- Agora, levante-se e apronte-se, minha querida. Vamos dar um
passeio pelo bosque, estou precisando de um ar fresco e preciso de tua
companhia.
Passearam pelo bosque entre sorrisos, beijos e abraços.
- Vamos tomar um banho, meu Rei?
- Ótima ideia, minha rainha!
Tomaram banho entre sorrisos, beijos e abraços.
Viveram ainda muitos anos, solitários, somente juntos um do outro.
Viveram felizes entre sorrisos, beijos e abraços.

14 de maio de 2011

Perdão e Esquecimento

Perdoar não é esquecer, com certeza não!
Eu lembro uma vez quando um amigo disse: "O erro é como um corte. Quando ele sara, fica a cicatriz. Assim como a cicatriz, quando a gente perdoa, o erro não se apaga."
Tento enxergar pelo lado bom: quando a gente lembra do erro, assim como quando olhamos para a cicatriz, lembramos da dor, mas também sabemos que não a queremos mais - nem o erro, nem a cicatriz, mas ela vai continuar sempre ali na nossa memória, fazendo-nos fortes, sim, porque sabemos que teremos mais cuidado para não nos ferir - nem errar - novamente.